... GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA ...
Sento para escrever por quase obrigação e as vezes por puro prazer não sei exatamente quando é um ou quando é outro - mas sento e tento escrever esperando a aproximação de um sopro de intuição para narrar uma cronica e de repente ouço um barulho forte vindo da rua e vejo um homem no terreno ao lado pregando umas placas de folhas de zinco para tampar a passagem de um terreno em obras ...
Mas isso não seria um bom tema e quando me dirijo a varanda vejo a uma certa distância um vulto atrás de uma porta de vidro fumê de uma casa próxima e finjo estar olhando para a rua, mas o meu sentido fica olhando para o vulto, só que ele acha que como ele tem o vidro fumê eu não o estou vendo, engana-se eu o vejo claramente me olhando, como que estivesse seguro por tras do vidro ele não fosse visto ...
"Gato escondido com o rabo de fora" diria a minha avó Materna Ana Francisca, que é a Rainha dos ditos populares ...
Continuo escrevendo e agora me levanto para ver se o Gato guardou o rabo, perai que eu vou lá ver, é ele deve ter percebido que eu o vi me olhando e não está mais onde estava anteriormente ...
Realmente o sopro não veio e a intuição muito menos, eu então viro a folha da página e vou esperar ...........................................
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